Deste montante, mais de 5,5 milhões de toneladas deixaram de ser emitidas só no primeiro semestre de 2024

Mais de 50 milhões de toneladas de CO2 já deixaram de ser emitidas na atmosfera por causa da energia solar no Brasil, segundo dados divulgados pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Deste montante, mais de 5,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono foram evitadas somente no primeiro semestre (janeiro a junho) deste ano.

De acordo com a ABSOLAR, a energia fotovoltaica é uma das fontes que mais auxilia na descarbonização do planeta por emitir quase nenhum gás poluente em seu processo.

“Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica Rodrigo Sauaia, CEO da entidade.

Não à toa, a tecnologia é considerada por órgãos nacionais e internacionais uma importante ferramenta na luta contra a poluição e o aquecimento global.

Um relatório publicado pela IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês), por exemplo, destaca que a utilização da fonte fotovoltaica pode ajudar o planeta a reduzir as emissões de CO2 em mais de 6 bilhões de toneladas até 2050.

Em termos absolutos, isso seria equivalente a tirar de circulação todos os carros a combustão da Terra por cerca de um ano.

Todavia, essa realidade só será possível com a ampliação do uso de painéis solares, além do aumento da capacidade de geração das usinas fotovoltaicas, segundo a Agência.

 

Energia solar já evitou 50 milhões de toneladas de CO2 no Brasil

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